O DRAGÃO DE CONCEIÇÃO

O Dragão de Conceição

Arguto. Convicto. Dominador. Enérgico. Injuriado. Letal. Obstinado. Poderoso. Renascido. Temível, por tudo e por todos: São estes os 10 predicados do Dragão de Conceição, que se encontra desmesuravelmente sedento de conquistas.

Nos últimos 4 anos, vimos na palavra ‘título’ uma desagradável miragem. Porém, desde que o “Pedroto do século XXI” assumiu o leme da nau azul e branca, que o nosso Destino parece ter redescoberto o trilho do sucesso. E, para legitimar isso, basta constatarmos que o Futebol Clube do Porto segue com aspirações intactas nas 4 frentes que começou a disputar (1º lugar na Liga NOS, oitavos-de-final da Liga dos Campeões, quartos-de-final da Taça de Portugal e ‘final four’ da Taça da Liga), bem como termina 2017 sem qualquer derrota nas provas nacionais da temporada em curso.

A diferença de golos é, simplesmente, colossal (73 marcados contra 20 sofridos), sendo que Vincent Aboubakar com 23 e Moussa Marega com 13 apontaram, praticamente, metade dos tentos da equipa (relembrar que, na última época, os 2 jogadores não couberam no plantel de NES e foram emprestados, o camaronês aos turcos do Besiktas e o maliano ao Vitória de Guimarães).

De forma sincera, nós, adeptos, já nos sentíamos nostálgicos pela ausência da célebre MÍSTICA. Mas, para deleite geral, com o técnico conimbricense, isso VOLTOU. Isso e não só.
Atitude, competitividade, compromisso, determinação, entrega, espírito de sacrifício, interajuda, personalidade, raça, qualidade coletiva e individual e, essencialmente, seriedade no trabalho quotidiano simbolizam com requintado eflúvio aquilo que o ex-futebolista trouxe consigo e exige de todos os elementos do grupo. Naturalmente, o passo foi automático daí até à união incondicional que, neste momento, se verifica entre a nação portista.

Em modo de desenlace quimérico e tal como Heitor Campos Monteiro escreveu no ano de 1922, o nosso passado “é um livro de honra de vitórias sem igual”. No entanto, o FCP de Sérgio apresenta uma visão ambiciosa e futurista e, neste contexto, pode ser comparado a um outro ícone tripeiro, o vinho do Porto: Com o passar do tempo, tende a ficar melhor.

 

Artigo enviado por: Miguel Laezza, 23 anos

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